Hoje em dia viver em sociedade tornou-se um grande desafio para muitas pessoas. Isto porque a fasquia está cada vez mais elevada no tratamento profissional e pessoal, com tendência a ser cada vez mais superior. Visão? Ou mania de grandeza? Isto porquê? Porque cada vez fica mais difícil controlar os nossos sentimentos perante situações que nos deixam extremamente enraivecidos e com vontade de, passo a usar linguagem popular, dar umas porradas na cara de uns e outros. Posso citar um exemplo (entre imensos): Um belo dia, seguia o meu dia de trabalho normalmente, como era quinta-feira, quase no fim do expediente, já estava contente comigo mesmo por ter conseguido completar o trabalho do fim-de-semana e poderia na sexta-feira dedicar-me a outro trabalho, de modo a poder acrescentar mais à empresa, aos chefes, os mais interessados e por consequente uma obter uma espécie “realização pessoal” por estar a trabalhar bem. Computador desligado, mochila às costas quando de repente… Entra pela porta do escritório a secretária do chefe e diz com uma frieza que eu nunca antes havia visto e sentido em toda a minha vida: “Toda a programação foi alterada, pelo que consequentemente tanto o trabalho de hoje, como o de amanhã e o do fim-de-semana terá que ser todo refeito! Se não tiveres tempo bem podes dizer adeus ao teu trabalho e ao ar que respiras!” e sai porta fora. Naquele momento, sim naquele preciso momento, MEU MUNDO CAIU, MEU TECTO DESABOU, MEU CHÃO SUMIU. E a imensa vontade de soltar aquele grito desesperado e de aniquilar de uma vez por todas aquela “secretáriazinha” e sumir com o corpo dela. Será que alguém ouve meus pensamentos? Espero que não. Mas se eu fizesse isso, obviamente estaria a demonstrar para mim mesmo e para quem quisesse ver o quão fraco sou, mas nem pensar, eu sou superior. Respirei fundo, uma, duas, três, quatro, cinco e respiraria muitas mais vezes quanto fosse necessário para sair de cabeça levantada, dizer até amanhã com um sorriso simpático e dizer a mim mesmo: “Eu vou fazer isto e vou ver resultados positivos.” Nem que fosse pra casa gritar a noite toda ou então quem sabe estourar aquele saco de boxe do ginásio da esquina, enfim, “era entre eu e mim”, não posso deixar transparecer isto pra ninguém. Sexta-feira foi o dia mais difícil que já tive nessa empresa mas deu os resultados que eu não sabia quais seriam mas sabia que viriam. Foram-me confiadas boas responsabilidades, um contracto melhorado, o que dizer agora? Só me lembrava da felicidade? Não, porque não foi ela que me fez “crescer” mas sim a outrora sentida “raiva”. Talvez tenha sido um simples teste dos meus superiores para saber se na empresa deles eu podia “VIVER EM SOCIEDADE”? Será que passei? Acho que a resposta é mais que óbvia, nem tive que pensar muito, afinal de contas pensar desgasta.
Não percam a próxima semana – Viver em Sociedade – Parte II (Amor)
Esta é a verdade muitas são as pessoas que nao reconhecem o seu lugar na sociedade e desta forma acabam por execeder os seus limites,e perdem a oportunidade de serem reconhecidas pelo seu bom trabalho e conduta profissional, pois se não tivermos, datas, chefes que nos pressionam e mais algumas barreiras, nunca vamos conseguir ser autonomos e atingir os nossos objectivos com verdadeiro esforço. Lembrando tambem que o nosso lugar na sociedade pod ser alterado mas tudo isso depende apenas de nós e das estrategias que encontramos para conseguir alcançar tal objectivo( nao precisas de ser humilhado para seres humilde).LY
ResponderExcluir